terça-feira, 27 de abril de 2010

MINERAÇÃO NO BRASIL


-Período de Mineração-

A mineração, marcada pela extração de ouro e diamantes nas regiões de Goiás, Mato Grosso e principalmente Minas Gerais, atingiu o apogeu entre os anos de 1750 e 1770, justamente no período em que a Inglaterra se industrializava e se consolidava como uma potência hegemônica, exercendo uma influência econômica cada vez maior sobre Portugal.
Essa influência custava um alto preço a Portugal, que explorava cada vez mais a colônia, a partir de 1772, a extração dos diamantes passou a ser feita por conta da Real Fazenda. Era formado por um intendente e três caixas adiministradoras, que se chamou Real Extração ou simplesmente Extração. Esta recebia anualmente cotas fixas para a despesa das explorações e quando se esgotavam os fundos, emitia letras que se chamaram bilhetes de Extração.
Taxação de impostos cobrados pela metropole sobre a colônia:
- O quinto: era retirado um quinto do ouro extraido do Brasil que era enviado para Portugal.
- A derrama: a colônia tinha que enviar 1.500 kg de ouro para Portugal anualmente, caso contrário, o ouro era retirado a força ou era dado bens até chegar a quantia que faltava.
- A capitação: era cobrado esse imposto sobre cada escravo que trabalhavanas minas.

-A mineração-

O descobrimento das jazidas era obrigatoriamente comunicado ao superintendente da capitania que requisitava os funcionários (guarda-mores) para que fosse feita a demarcação das datas, lotes que seriam posteriormente distribuídos entre os mineradores presentes. O minerador que havia descoberto a jazida tinha o direito de escolher as duas primeiras datas, enquanto que o guarda-mor escolhia uma outra para a Fazenda Real, que depois a vendia em leilão. A distribuição dos lotes era proporcional ao número de escravos que o minerador possuísse. Aqueles que tivessem mais de 12 escravos recebiam uma "data inteira", que correspondia a cerca de 3 mil metros quadrados. Já os que tinham menos de doze escravos recebiam apenas uma pequena parte de uma data. Os demais lotes eram sorteados entre os interessados que deviam dar início à exploração no prazo de quarenta dias, sob pena de perder a posse da terra. A venda de uma data era somente autorizada, na hipótese devidamente comprovada da perda de todos os escravos. Neste caso o minerador só podia receber uma nova data quando obtivesse outros trabalhadores. A reincidência porém, resultaria na perda definitiva.

-A exploração das jazidas-

Havia duas formas de extração aurífera: a lavra e a faiscação. As lavras eram empresas que, dispondo de ferramentas especializadas, executavam a extração aurífera em grandes jazidas, utilizando mão-de-obra de escravos africanos. O trabalho livre era insignificante e o índio não era empregado. A lavra foi o tipo de extração mais freqüente na fase áurea da mineração, quando ainda existia recurso e produção abundantes, o que tornou possível grandes empreendimentos e obras na região.
A faiscação era a pequena extração representada pelo trabalho do próprio garimpeiro, um homem livre de poucos recursos que excepcionalmente poderia contar com alguns ajudantes. No mundo do garimpo o faiscador é considerado um nômade, reunindo-se às vezes em grande número, num local franqueado a todos. Poderiam ainda ser escravos que, se encontrassem uma quantidade muito significativa de ouro, ganhariam a alforria. Também conhecida como faisqueira, tal atividade se realizava principalmente em regiões ribeirinhas. De uma maneira ou de outra, a faiscação sempre existiu na mineração aurífera da colônia tornando-se mais intensa com a própria das minas, surgindo então o faiscador que aproveita as áreas empobrecidas e abandonadas. Este cenário torna-se mais comum pelos fins do século XVIII, quando a mineração entra num processo de franca decadência.

-Declínio-

Mesmo com toda fiscalização entram no âmbito minero contrbandistas, capangueiros e garimpeiros que agiam livremente, e nesse período as lavras de facil exploração e grandes resultados escasseavam. Em 1813, o relatorio apresentado á junta pelo intendente dizia que “ as lavras estavam muito esgotadas”. Já então só 2.500 negros mineravam os terrenos. A agricultura entra nas cogitações do povo e as primeiras raças aparecem nos terrenos onde era improvável a existência de ouro ou de diamantes.

Um comentário:

  1. vai se fude, isso não me ajudou em nada do que eu precisava, só me atrapalhou mais ainda, vai se fuuuuuuuuuuuuuuuuuuude, seus bando de pau no cú olo

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